terça-feira, 23 de outubro de 2007

Ecos de Hermosillo...

Vindos de 30 dioceses, membros das Comissões Diocesanas da Pastoral para a Comunicação Social, durante uma semana, reflexionámos sobre a importância e o papel fundamental que as novas tecnologias da informação operam e realizam no nosso mundo.
Uma notícias altera um país, muda a geografia, faz com que milhões de pessoas ganhem ou percam os seus empregos... vivemos cada vez mais numa aldeia fortemente globalizada, altamente conectada...
O caso recente das cheias que afectam o sul do México, região do Tabasco, Campeche e Chiapas... é disto é caso exemplar. Em menos de umas quantas horas, todo o mundo presenciava via TV's ou Internet, a destruição provocada pelas fortes chuvas e, todos, desde o mais remoto ponto da Ásia à hi-tech Europa, vimos esta inclemência da natureza...
Tenho que os jornais e Tv's, rádios e outros meios não tenham feito sentir a verdadeira onda gigante de solidariedade que neste momento está atravessando todo este grande país de nome: México....
Com o lema: "Tabasco, te necessita" voluntários, milhões de litros de agua doados, roupa, e demais materiais e bens de primeira necessidade têm sido doados... Não há esquina nem semáforo que não haja alguiem com uma pequena ou grande caixa pedindo ajuda para as vitimas destas inundações... verdadeiramente impressiona o sentir de solidariedade deste povo...

«No que fizerdes, trabalhai de todo o coração, como quem o faz para o Senhor e não para os homens, sabendo que é do Senhor que recebereis a herança como recompensa. O Senhor, a quem servis, é Cristo. É que, quem cometer uma injustiça receberá em paga a injustiça que cometeu, e não há acepção de pessoas.» Col. 3, 23-25

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Encontro de Pastoral da Comunicação Social...

Durante a semana 15 a 19 de Outubro, estive em Hermosillo, estado de Sonora, no noroeste do México, para o XVII Encontro Nacional de Responsáveis da Pastoral da Comunicação Social.
Como membro da comissão diocesana de Pastoral da Comunicação Social de Cd. Valles, tive o prazer de participar neste encontro. Estavam cerca de 100 participantes de todas as dioceses do México.
Hermosillo é uma cidade muito agradável. Foi recebido com muita simpatia (do dia da minha chegada até aos últimos minutos neste cidade nunca me senti estrangeiro; a comissão diocesano apadrinhou cada participante com uma família...), assim como cada um dos cerca de 100 participantes. Éramos sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, vindo de diferentes dioceses. E todos nos sentimos em casa fruto do calor humano e cristão das gentes de esta maravilhosa terra.
O Arcebispo de Hermosillo, D. Ulisses, no seu discurso de bem-vinda nos realçava o carácter hospitaleiro e trabalhador dos cristãos sonorenses. De facto, fomos recebidos com o coração e, como dizia alguém, "vivemos uma semana de encontro nacional num hotel, mas nunca pareceu hotel, mas sim uma casa familiar numa encontro de irmãos!"

«Ele respondeu: "Quem são minha mãe e meus irmãos?" E, percorrendo com o olhar os que estavam sentados à volta dele, disse: "Aí estão minha mãe e meus irmãos. Aquele que fizer a vontade de Deus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe".» Mc. 3, 33-35

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Numa tarde soalheira, como se vive deste lado do mundo...

Quando em Portugal o relógio dá as 12.00 horas da noite, aqui no México são as 6.00 horas da tarde e faltam apenas duas horas para o famoso regresso a casa ou como dizem os ingleses: "rush hour"! Ou seja, a tal hora de ponta!
No entanto, como pode ver na imagem, na grande Cidade do México, de 24 milhões de pessoas, cada hora e cada dia não se nota qual é diferença entre hora de ponta e hora de "desponta"!
As filas intermináveis de carros, o ruido ensurdecedor, enfim, a tão famosa poluição sonora e ambiental. Porém, é engraçado ver e observar a reacção dos condutores: não há irritação, não há nervosismo nem se perde a cabeça como acontece no nosso jardim à beira mar plantado!!!
Na reunião que tivemos os espiritanos na Cidade do México, numa das tardes, ausentei-me para visitar um padre comboniano que já não o via desde 2002, quando terminei o meu estágio missionário em Moçambique. No caminho de regresso ao Centro de Estudos e de Ajuda à Igreja Indígena (CENAMI), tomei um táxi. Depois de passar em algumas ruas de esta grande Cidade, subitamente o táxi onde eu viajava foi tocado pelo parceiro do lado. De imediato o condutor travou, e cá pensei eu para os meus botões: "vai haver discussão e vão passar das palavras às vias de facto!!! É cá um verdadeiro filme!!!"
Para meu espanto, uma breve troca de palavras e um pedido de desculpas solucionou o choque. A amolgadura estava solucionada com três pitadas de palavras. Fiquei dentro do táxi, cogitando e pensando: ora vês, a vida até é simples! Toma e embrulha!!!

«O encanto de um homem é a bondade; mais vale o pobre que o mentiroso.» Pbr. 19,22

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Andar a cavalo... na vida de missionário...

Depois das recentes chuvas, fruto das tormentas tropicais que têm assolado este região mexicana da serra madre oriental, vi-me na necessidade de voltar aos velhos tempos em que os padres percorriam esta terra a cavalo.
Algumas comunidades ficaram com os caminhos cortados, outras intransitáveis... no meio de tudo isto, o único meio de transporte rápido, seguro e cómodo ainda é o cavalo.
Felizmente, o México é uma terra de cavalos, de cavaleiros, de gente que nasce na sela! Assim, se diz por aqui, por que desde os 4 anos de idade que os rapazes começam a subir e a montar os cavalos...
Então, não há outro remédio do que aprender esta arte de andar a cavalo para não ser levado pelo cavalo mas levar o cavalo a que me leve!!!
Tenho visitado as comunidades cristãs ultimamente a cavalo e tem sido uma experiência muito interessante. Desde aprender a pôr a sela, como aprender a dizer ao cavalo quem manda, como descer do cavalo e aprender a pôr às costas a mochilas com tudo o que é necessário para a celebração da missa e assim por visitar cada comunidade e os seus doentes ou acamados...
Também os caminhos percorridos são outros e de uma maior beleza e encanto. Há lugares que por primeira vez passo e descubro uma outra maneira de olhar para a pequena e sempre airosa paroquia de San António!

«De facto, embora livre em relação a todos, fiz-me servo de todos, para ganhar o maior número. Fiz-me judeu com os judeus, para ganhar os judeus; com os que estão sujeitos à Lei, comportei-me como se estivesse sujeito à Lei - embora não estivesse sob a Lei - para ganhar os que estão sujeitos à Lei; com os que vivem sem a Lei, fiz-me como um sem Lei - embora eu não viva sem a lei de Deus porque tenho a lei de Cristo - para ganhar os que vivem sem a Lei. Fiz-me fraco com os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para salvar alguns a qualquer custo. E tudo faço por causa do Evangelho, para dele me tornar participante». 1ªCor. 9,19-23

"Cabalgata huasteca"...

No passado dia 29 de Setembro, na paroquia vizinha de Tancanhuitz, realizou-se uma iniciativa criativa para angariar fundos para a remodelação da Igreja paroquial, que é monumento arquitectónico e nacional de grande valor.
Convidado pelo pároco e amigo, Pe. Juan Magdalena, fui participar na "Cabalgata Huasteca 2007", em honra de San Miguel Arcangel.
Para poder cavalgar como pároco convidado, tive de me socorrer no Sr. Carlos Sanchez, paroquiano de San António, que se ofereceu para me acompanhar...
Claro que tive que ir vestido a rigor: botas, calças de ganga, 'sombrero' e, com certeza, chaparreras, isto é, a espécie de protecção para as calças... todo um vaqueiro!!!
Foram mais de 200 cavaleiros, gentes de Tancanhuitz, de San António, de Tanquián, de Tampamolóm, enfim, a comunidade cristã da huasteca potosina reuniu-se em festa para celebrar San Miguel, como também em solidariedade comunitária em favor da Igreja paroquial.
Este dia amanheceu chuvoso. Na hora da cavalgada, "San Pedro" teve misericórdia dos cavaleiros e, certamente, reconheceu que a intenção desta festa huasteca!
Na tarde, houve a festa mexicana: charreada, espécie de pega de touros, mas sem pega, mas com montada do touro!!!...
Foi uma bonita festa mexicana, uma maneira comunitária e criativa de angariar fundos para a remodelação da Casa de Deus.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Foi preciso esperar...

Foi preciso esperar 4 anos para visitar a Cidade do México sem os normais efeitos da contaminação, do famoso "smog", sem as nuvens negras ou cinzentas de tanta poluição... enfim, verdadeiramente tive o prazer de apreciar esta enorme cidade num dia de sol maravilhoso.
Vista da açoteia da Casa de Formação, tirada na terça-feira, 02/10/2007.

«Fizeste o céu e a terra e todas as maravilhas que se acham debaixo dos céus. És o Senhor universal e ninguém, Senhor, te pode resistir.» Est. 7, 3-4

Jovens em formação espiritana

Na nossa casa de formação, Casa Libermann, recém inaugurada, que se situa na capital deste país, há neste momento há três jovens; dois com os primeiros votos, Gabriel e Baltazar, e um jovem em discernimento vocacional, Juan Manuel.

«Exorta igualmente os jovens a serem moderados,
apresentando-te em tudo a ti próprio como exemplo de boas obras, de integridade na doutrina, de dignidade, de palavra sã e irrepreensível, para que os adversários fiquem confundidos, por não terem nada de mal a dizer de nós.» Tit. 2, 6-8

Reunión de Espiritanos em México, DF

Nos primeiros dias de Outubro, como já vem sendo hábito, nos reunimos na Cidade do México para conviver, festejar o dia do nosso fundador P. Cláudio Poullart des Places (02/10) e ter três dias de reflexão comunitária.
Este ano foi sobre a religiosidade popular indígena: suas implicações e seus desafios na nossa acção pastoral.
Fomos assistidos pelo Centro Nacional de Ayuda a las Misiones Indígenas (CENAMI), obra criada nos anos sessenta para ajudar a criar na Igreja mexicana uma mentalidade missionária e indígena que desse resposta à problemática da identidade social e religiosa dos numerosos povos indígenas que habitam e fazem parte deste imenso pais.
Valeu a pena o esforço dos nossos assessores assim como o tempo gasto. a conclusão é : urge criar uma dinâmica de inclusão, vivendo sempre com entranhas pastorais de acolhimento...

«Finalmente, tende todos o mesmo pensar e os mesmos sentimentos, o amor de irmãos, a misericórdia e a humildade. Não pagueis o mal com o mal, nem a injúria com a injúria; pelo contrário, respondei com palavras de bênção, pois a isto fostes chamados: a herdar uma bênção.» 1ªPed. 3, 8-9
O «Palacio de Bellas Artes» é a opera e a sala de concertos mais importante de México. No seu interior encontram-se os murais de José Clemente Orozco, Diego Rivera, David Alfaros Siqueiros e outros.
Está situado no Centro Histórico da Cidade do México e é a máxima casa de cultura de este pais e ao mesmo tempo o monumento mais importante dedicado exclusivamente ao melhor das "Belas Artes". É a casa sede do Museu Nacional de Arquitectura e também do seu próprio Museu, que tem o seu nome. A UNESCO, em 1987, declarou-o como monumento artístico.
Tem uma bonita e trágica história, mas não deixa de causar admiração, fascínio e encanto este belo edifício!
Cada quarta-feira, este Palácio abre a suas portas ao Ballet Folclórico de México, que é uma grande obra de ballet, abarcando as principais danças de este imenso pais. São duas horas de encanto e magia, conduzidos magistralmente pela música e danças mexicanas.

«Contempla o arco-íris e bendiz aquele que o fez; é muito belo no seu resplendor.» Sir 43,11

Encontro com um velho amigo dos tempos de Moçambique

Passados seis anos, voltei a encontrar e a matar saudades de Moçambique com este grande amigo do coração: P. Enrique Ibarra.
Diz o livro dos Provérbios que "aquele que é amigo, é-o em todo o tempo; e torna-se um irmão no tempo da desgraça" (Pr. 17,17). É uma grande verdade. Como não podia ser palavra de Deus! Assim são os verdadeiros amigos: tornam-se irmãos!
Ao P. Enrique, missionário comboniano, conheci-o em Moçambique, quando fazia a minha experiência missionária nesse país. Ele trabalhava na missão de Carapira, onde aprendi um pouquinho de mecânica. Com ele aprendi a estar e a viver a simplicidade com o povo macua.
Natural de Sahuayo, estado de Michoacan, P. Enrique Ibarra, está a trabalhar como promotor vocacional. No passado dia 25 de Setembro, cumpriu 25 anos de sacerdote. Muitas felicidades e muitos parabéns pela sua vida missionária e sacerdotal ao serviço dos mais pobres.
Foi uma enorme alegria encontrar-me com ele na Cidade do México.

«O perfume e o incenso alegram o coração, e os conselhos de um amigo deleitam a alma.» Pr. 27,9

Partilhai... por que Deus de todos é Pai...

No fim de cada reunião, depois dos avisos finais, todos os membros do conselho paroquial tomamos a uma refeição juntos.
Com tortillas e chile sempre a acompanhar, não há reunião deste conselho que não termine assim. É muito agradável comer e dar dois dedos de conversa com catequistas, com os coordenadores, com os responsáveis dos diferentes grupos e movimentos.
Partilhar a mesa é actualmente uma alegre e bonita tradição, nascida a pedido do membros do conselho paroquial, sendo este todo indígena na sua maioria. Na mentalidade indígena, depois de concluir um trabalho oferece uma refeição de agradecimento. É um gesto de agradecimento.

«Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!
É como óleo perfumado derramado sobre a cabeça, a escorrer pela barba, a barba de Aarão, a escorrer até à orla das suas vestes. É como o orvalho do monte Hermon, que escorre sobre as montanhas de Sião. É ali que o Senhor dá a sua bênção, a vida para sempre». Sl 133

Baptismo em San Antonio

Sempre que há celebração de Baptismo em San António, é normal os padrinhos perguntarem-me:
- "Olhe lá, Padrecito, quando é que mudo a roupa ao meu afilhado?"
- "Não se preocupe, quando chegar o momento, eu aviso". Respondo.
E, claro, no momento depois do baptismo propriamente dito, convido os padrinhos a mudarem a roupa molhada dos afilhados pela nova e branca roupa, que cada um deles comprou com muita emoção e alegria...
Podemos ter as nossas reservas sobre esta opção, assim como alegar que se perde muito tempo ou que se corta a celebração... No entanto, penso que o carinho, a emoção e a alegria com que os padrinhos vivem este momento são razões mais que suficientes para dizer: a fé vive de gestos e os gestos manifestam a importância dos nossos ritos...
Não é estupendo perder uns minutos e saborear a alegria e ternura dos padrinhos ao vestir com uma nova roupa o seu afilhado?!... Acaso esta mudança de roupa não significa a vida nova que acaba de receber pela Água e pelo Espírito Santo?!... Por que não dar visibilidade nas nossas celebrações a esta realidade?...

«Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus [...]. Aquele que não ama não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que, por Ele, tenhamos a vida. É nisto que está o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros.» 1Jo, 4,7-11

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Comunidadde Espiritana de San Antonio

Apresento-lhes a comunidade espiritana que actualmente vive em San Antonio: P. Slawomir (mais conhecido por P. Suavek), natural de Polónia, que foi ordenado sacerdote em Tanlajás em 2002, uma vez que aqui fazia o seu estágio missionário; e o vosso servidor, P. Tiago Barbosa.
Como irmãos no sacerdócio, e quase da mesma idade, vivemos a nossa missão espiritana nesta paroquia de San António.
P. Suavek já vive há 6 anos na huasteca, enquanto que eu tenho apenas 4 anos. No entanto, vivemos com o mesmo entusiasmo pela realidade indígena e missionária.
Na foto, ve-se a preparação para o pequeno-almoço reforçado, isto é, de faca e garfo e claro com mais alguma coisinha, uma vez que durante a manhã normalmente há sempre um doente ou uma família que visitar e, por isso, homem prevenido (bem alimentado) vale por dois, para poder caminhar sem desfalecer...

«Jesus percorria as aldeias vizinhas a ensinar. Chamou os Doze, começou a enviá-los dois a dois e deu-lhes poder sobre os espíritos malignos. Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser um cajado: nem pão, nem alforge, nem dinheiro no cinto; que fossem calçados com sandálias e não levassem duas túnicas. E disse-lhes também: "Em qualquer casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos numa localidade, se os seus habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles". Eles partiram e pregavam o arrependimento, expulsavam numerosos demónios, ungiam com óleo muitos doentes e curavam-nos». Mc 6,6b-13

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Cozinha Comunitária...

Não há reunião comunitária que não tenha uma comida no seu termino.
Cada comunidade traz os ingredientes, assim como uma ou duas cozinheiras.
Com uma construção rústica, é um local edificado graças ao trabalho comunitário de muita gente... houve famílias que doaram os materiais, outras a mão de obra, outros ainda oferecem muitos dos alimentos assim como materiais para a normal manutenção.
Bem hajam a todos e esperamos sempre que a nossa cozinha comunitária seja sempre "a Nossa"!

Reunión del Consejo Parroquial

A paróquia de San Antonio tem a sua reunião de programação e avaliação cada mês no primeiro domingo.
Catequistas, coordenadores, ministros da comunhão, leitores, representantes dos diferentes movimentos assim como leigos comprometidos, todos nos reunimos para decidir, celebrar e programar juntos o que dia a dia eclesial e comunitário...
Pessoalmente, encanta-me participar nestas reuniões, pois vejo e sinto uma Igreja que está encarnada, uma Igreja que caminha como comunidade de fé e de vida. Um Igreja que assume a sua identidade indígena que pugna pela sua participação comunitária.
Normalmente, as reuniões são longas, pautadas pelo discernimento comunitário, coisa que durante o curso de teologia costumava escutar na boca dos santos docentes, mas que raramente vi na prática... aqui, com alegria, que vejo uma Igreja que caminha, devagarinho é certo, porém não estagna em ritos ou costumes...

Comida tipica das Festas: Zacahuil

O zacahuil é a comida típica para os dias de festa.
Uma espécie de papas de sarrabulho da huasteca potosina!...
É preparado com milho moído, carne de frango e carne de porco, ambas partidas aos bocados. Tem chili (como toda a comida mexicana...) e leva com uma boa dose de manteiga (claro que nada de becel!!!)...
Durante uma noite, leva-se ao forno a lenha. Antes de assar neste forno, é envolvido por folhas de bananeira e de palmeira, parecendo um rebuçado gigante...
Obs.: na primeira vez que provei este prato típico, tive que beber vários litros de agua, por que o zacahuil tinha saido extremamente picante... penso que o advérbio extremamente peca por defeito... estava demasiado picante que me pus a barriga arder por 24 horas!
Não há boda, nem baptismo, nem festa que não tenha zacahuil na ementa!!!

Crianças da 1ª Comunhão

Foto do grupo da 1ª Comunhão, com a presença da catequista na comunidade Colonia Altamira. Foi um interessante grupo de crianças que, com muita alegria e emoção, se prepararam para esta festa!
Muitos parabéns e muitas felicidades!
Que Jesus Eucaristia os ajude a crescer na fé e na adesão ao Evangelho...